

A equipe de socorristas da Via Araucária, que atendeu o acidente fatal do menino Miguel Francisco Fioresi, 6 anos, no Contorno Norte (PR-418) no dia 15, vivenciou uma situação oposta na última terça-feira (21): ajudaram no parto de uma bebê a aproximadamente 3 km do local da colisão entre dois caminhões.
A enfermeira Cíntia Aparecida Fabiano relatou às emoções distintas entre os eventos. No acidente que resultou na morte de Miguel, a equipe se esforçou ao máximo para salvar o menino, mas não conseguiu. Ela classificou a tragédia como devastadora para todos. Já o nascimento da criança foi considerado por ela como uma “luz divina”, trazendo esperança e gratificação à equipe.
O parto foi realizado por Cíntia, o motorista-socorrista Fernando Basso e o médico David Valero. Tanto a mãe, Maria, quanto a bebê passam bem. Para a enfermeira, ajudar no parto foi uma bênção que trouxe motivação à equipe.
O acidente fatal aconteceu perto do viaduto da Justo Manfron, bairro Santa Felicidade, em Curitiba. Miguel estava com o pai em um caminhão carregado de verduras quando colidiram na traseira de outro veículo. O pai foi hospitalizado e a criança não resistiu aos ferimentos, morrendo no local. Conforme o Corpo de Bombeiros, ele foi encontrado em parada cardiorrespiratória e, apesar dos esforços, não sobreviveu.
A equipe ficou profundamente abalada com a perda, especialmente ao ver o desespero do pai, que também recebeu apoio psicológico. O acidente impactou fortemente a visão de vida dos socorristas, que refletem sobre a importância da família a partir desse episódio.
Fonte: Tamandaré Urgente
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